Fez-se primeiro o papel. Solitário. Necessitava de algo para deixar seus registros. Uma folha a ser preenchida. Depois veio a caneta, fina, doce e instável. Sua microvisão escreve incansávelmente no infinito espaço incompleto cedido pelo papel. O primeiro encontro é um bem-me-risque-não-arrisque, sem sentido, sem direção, ao rumo da próxima estação; a primavera e com ela os beijos ao som de quero-que-eros. O primeiro beijo ilícito dado pela caneta cor de fruta proibida, mata sua pureza e muda sua textura para sempre. Daqueles beijos bons frutos dão, eu e você, poesia e poema. Um completa o outro e o outro contempla o um. O Papel e a Caneta. A caneta sempre atenta, atenta o papel. O papel sempre preparado, abre bem suas duas linhas para lê-la. Assim foram criados, a caneta para o papel, o papel para receber a caneta. E enquanto houver amor, haverá um papel, e quando houver um papel, haverá uma caneta, e quanto mais caneta, nascer-se-á poesias e poemas. E enquanto existirmos, prevalecerá o amor...do Ágape.
Depois de muitos anos a gente percebe que o natal não é sinonimo de magia. Ele passa a ser apenas a comemoração do nascimento de Jesus, segundo diz a tradição cristã. Aquele encanto de antigamente desaparece. Assim como desaparece a saborosa ceia, essa se transforma num jantar um pouco diferenciado dos outros, desaparecem os presentes, a tão esperada hora da chegada daquele velhinho, desaparecem as luzes, os amigos, a família...ah a família, essa sim faz falta. Muitos se casaram e mudaram de família, outros foram morar bem longe e tem aqueles que foram pra mais longe ainda. Tão longe foram que não mais é possível vê-los, nunca mais. Talvez estejam num lugar melhor que a gente, eu prefiro pensar assim. Tem também aqueles que simplesmente se afastaram, sem motivo algum ou até mesmo por alguma discussão banal. Enfim, o natal deixou de ser natal. Virou apenas recordação. As vezes bate uma pontinha de tristeza, melancolia, mas ao mesmo tempo ensina que podemos usar as lembranças para guardar aquilo que gostamos. Aprende-se também que o melhor a fazer nessas horas é desejar um feliz natal e muita sorte...
O Dia Internacional pelos direitos dos animais é realizado em diversos países entre os dias 05 e 12 de dezembro. O propósito é divulgar os direitos fundamentais dos animais à imagem dos direitos enunciados na Declaração dos direitos do Homem. Em Puerta del Sol, Madri, quase 30 militantes deitaram-se nus no chão com os corpos pintados com sangue falso. Os militantes da Fondation Equanimal, simularam um massacre e ficaram quase 15 minutos no chão, apesar do frio na praça simbólica do centro de Madri. "Se você não os defende quem o fará?", indicava uma das bandeiras ostentadas pelos integrantes do grupo. "Direitos para os animais agora", pedia um cartaz.
Colaborando, segue um texto escrito em maio de 2.009
Boicote aos Rodeios !!!
Não seja mais um cúmplice dessa “ festa” absurda onde a principal atração é a tortura e o sofrimento de animais inocentes. A agonia desses pobres animais servem de combustível para delírio de uma platéia alienada e sem escrúpulos. Os animais não são brinquedos do homem para serem usados como objetos de diversão e luxúria. Tudo que vive é teu próximo , portanto respeite a vida. Não colabore com o massacre de animais, pois como nós , eles possuem sentimentos, sentem medo, dor, tristeza, angústia. Já não basta nos alimentarmos de sua carne, o que é uma cultura imposta e depois de acostumados, nos tornamos dependentes e quase sempre não conseguimos perder esse hábito. Confesso que fiquei indignado ao presenciar tamanha barbaridade, colaborei financiando como todos os presentes essa tortura absurda e por isso expresso aqui minha opinião. Boicote aos rodeios !!!
Hoje, um domingo chuvoso; parado e sozinho comecei a pensar e cheguei a conclusão:
Não sou tão simpático como muitos acham. Não sou tão honesto como muitos dizem. Não sou tão calmo como aparento. Não sou tão “louco” como meu visual representa. Não sou tão inteligente como eu pensava. Não sou tão feliz como deveria ser.
Até hoje ninguém conseguiu descobrir quem sou eu...
Como ciumento sofro quatro vezes: Porque sou ciumento, porque me reprovo de ser assim, porque tenho medo que meu ciúme machuque o outro, porque me deixo dominar por uma banalidade. Sofro por ser excluído, por ser agressivo, por ser louco e por ser como todos.
A nostalgia traz à tona sentimentos do passado, tanto alegres como tristes. Ela descreve uma sensação de saudade de um tempo vivido, frequentemente idealizado e irreal.
A nostalgia é um sentimento que surge a partir da sensação de não poder mais reviver certos momentos da vida.
O interessante sobre a nostalgia é que ela aumenta ao entrar em contato com sua causa e não diminui como o sentimento da saudade. Se alguém sente saudades ou falta de um conhecido, este sentimento cessa ao se reencontrar a pessoa, com a nostalgia é exatamente o oposto, ao reencontrar um amigo que gostava de brincar, este sentimento nostálgico irá se alimentar e não diminuir como a saudade.
Isso tem se tornado mais intenso nos dias de hoje.
Eu mesmo não tinha idéia do quanto é horrível perder alguma coisa que nunca se teve.
A tal da nostalgia geralmente é desencadeada pelo sentimento do amor. Esse sentimento estranho que nos obriga a fazer coisas estranhas. Ele nos faz ser orgulhosos, ele nos deixa arrependidos.
Não bastasse isso, nada está mais sob o nosso domínio, mas longe de podermos comandá-lo, somos forçados a lhe obedecer.
Você sabe que está errado, você sabe que vai lhe fazer mau, e mesmo assim continua.
Alguns se apaixonam. Outros sofrem sozinhos pelas escolhas que fizeram. E há aqueles , que confusos, cheios de medo, de amor e de coragem crescem silenciosamente enquanto escrevem.